terça-feira, 25 de julho de 2017

Mauricio Einhorn e Sebastião Tapajós - 1984 Full Álbum

Maravilhas da MPB... vamos recordar ?


Maurício Einhorn & Sebastião Tapajós convidado especial Arismar do Espírito Santo (22/09/2011)

Mauricio Einhorn – Nascido na Lapa, no Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1932, Mauricio, cujo nome era Moisés David, foi criado no flamengo. Com cinco anos, já brincava com uma harmônica de boca, que ganhou de seus pais, que eram gaitistas também. Ele começou tirando de ouvido valsas vienenses, especialmente as de Strauss. Ele se diz um músico de ouvido, apesar de ter estudado com Eumir Deodato e Moacir Santos, e dominar a teoria musical. Ao contrários da maioria dos músicos populares cariocas, Mauricio não teve o choro e o samba como grandes influências. Ele ouvia polcas e obras de J. Strauss e, posteriormente, Frank Sinatra, Haymes, Doris Day, Andrews Sister e com as orquestras de Tommy Dorsey e Glenn Miller, Luiz Eça, Erroll Garner, Hank Jones, Lennie Tristano, Kenny Barron, Thelonious Monk e Oscar Peterson, de Toots Thielemans e de Charlie Parker, além de toda a obra de Chopin. Mas, claro, ele também teve influência de grandes músicos brasileiros, como Pixinguinha e Noel Rosa. E participou também de momentos incríveis da música brasileira, porque acompanhou, em shows e gravações, dezenas de artistas, como Vitor Assis Brasil, Chico Buarque, Os Gatos, Abolição, Claudette Soares, Eumir Deodato, Os Cariocas, Gilberto Gil, Elis Regina, Nara Leão, Maysa, Raul Seixas, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Zizi Possi, Elizabeth Cardoso, Luiz Melodia, Tito Madi, Pery Ribeiro, Carmen Costa, Olívia Hime, Lúcio Alves, Tom Jobim, Baden Powell, Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Manfredo Fest, Paulo Moura, Sebastião Tapajós, Sérgio Mendes, Sivuca, entre outros. Mauricio Einhorn, por fim, tem cerca de quinhentas composições.
Sebastião Tapajós – nascido em Santarém, no Pará, ele começou a estudar violão com nove anos de idade, com seu pai. Morou em Belém e, depois, no Rio de Janeiro. Estudou violão clássico em Portugal, no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, e na Espanha, com Emilio Pujol.  Quando terminou os estudos, voltou ao Brasil. Sua carreira teve um grande impulso quando ele tocou o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, de Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica Nacional, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Na década de 1970, Tapajós estudou a fundo a música brasileira, interpretando grandes compositores, compondo e pesquisando ritmos e gêneros populares. Criou um estilo próprio de compor e tocar, utilizando recursos variados do violão. Ele já gravou mais de 50 discos, e já tocou com Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson, Paquito D’Rivera, Zimbo Trio, Maurício Einhorn, Hermeto Pascoal, para citar apenas alguns.
Arismar do Espírito Santo – ele toca contrabaixo, violão, guitarra, piano e bateria. Já tocou com Hermeto Pascoal, César Camargo Mariano, Sebastião Tapajós, Jane Duboc, Sueli Costa, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Roberto Sion, Sivuca, Filó Machado, Dominguinhos, Luís Eça, Dory Caymmi, Heraldo do Monte, Lenine, Joyce, Paquito D’Rivera, Lisa Ono, João Donato, Laércio de Freitas, Leny Andrade, Maurício Carrilho, Paulo Moura, Toninho Horta, Yuka Kido, Borguetinho, Eduardo Gudin, Zé Renato, Leandro Braga, Cristóvão Bastos, Fátima Guedes, Nivaldo Ornelas, Roberto Menescal, Banda Mantiqueira, Henrique “Zurdo” Roizner, Satoshi Takeishi, John Lee, Lucho Gonzales, apenas para citar alguns. Ganhou o Prêmio Sharp  de Música com seu primeiro CD solo.

Bom, então, quando esses três espetaculares músicos resolveram tocar juntos, imaginem o que deu. É música brasileira profunda. Então, ouçam e aproveitem!
texto: blog: acervoorigens

Mauricio Einhorn e Sebastião Tapajós - 1984 Full Álbum 
Faixas/Tracks
01 [00:00] Tema Pro Barney Kessel
02 [04:12] Alma Nômade
03 [07:35] Ari Olha
04 [12:09] Romântica
05 [15:50] Luá Joá
06 [20:08] Suíte Pra Detinha

terça-feira, 11 de julho de 2017

Sem-vergonha também fica velho!!!!

Maestro..da Pau Brasil...
Bajulado pela imprensa em geral, Joâo Carlos Martins representa o que há de mais nocivo numa sociedade. Homens públicos com falta de caráter. E esse com certeza é um deles. Condenado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª região em São Paulo, a dois anos e 9 meses de cadeia e pagamento de multa por ter realizado vários crimes de ordem tributária, é, a toda hora, homenageado pela imprensa brasileira que entre outras mazelas adora promover esse tipo de gente. João Carlos Martins, além de maestro, ficou nacionalmente conhecido pelo escândalo Pau Brasil lá pelos idos de 1990. Ele era um dos responsáveis pela arrecadação de dinheiro por baixo dos panos para seu sócio Paulo Salim Maluf um dos maiores ladrões que passou pela prefeitura de São Paulo. (condenado pela 1ª turma do STF dias atrás a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, por crimes de lavagem de dinheiro). Martins na época era sócio de Rubens Kaufman numa empreiteira (sempre elas) chamada Entersa Construções e Empreendimentos Ltda. De acôrdo com a Justiça, a Entersa praticou inúmeras fraudes em sua contabilidade para esconder recursos da Receita Federal. 
Não poderia deixar de fazer aqui o registro, haja vista toda a badalação em torno do filme da "vida" do "Maestro da Pau Brasil". A imprensa as vezes esquece rápido e omite fatos importantes como esse narrado acima. De que adianta ser um gênio em sua profissão e nas horas vagas ser corrupto ? Que exemplo a dar as pessoas de bem? Esse, citado acima? Seguidamente tenho visto manifestações de apreço por esse nefasto personagem em todas as redes de tv, jornais e rádios brasileiras. Fico com a impressão que é mais um a escapar ileso daquilo que deve a toda a sociedade como homem público que é. Resta indagar qual seria a verdadeira razão para que tenha perdido os dedos com que tocava magistralmente o piano, seus instrumento de trabalho. Talvez julgado pela justiça divina que vez ou outra resolve acertar as contas com esse tipo de gente, aqui mesmo na terra. O mal que esses personagens causam a toda a sociedade está bem representado na operação Lava Jato. 


terça-feira, 4 de julho de 2017

Do blog do Prévidi....


Escreve Glauco Fonseca - www.glaucofonseca.com.br


Fiz meditação avançada para tentar descobrir porque não me motivo a ir às ruas e contestar "tudo isto que está aí". E descobri várias coisas que se complementam e me preocuparam ainda mais.
1) Eu achava que o PT, Dilma e Lula eram o que podia nos ocorrer de pior. Até que descobri o PMDB, Temer, Aécio Neves e a enorme amplitude de suas quadrilhas;
2) Descobri que o PT roubava de tudo que é jeito porque os demais concordavam. E que roubavam junto, só que eu não sabia;
3) Descobri que um judiciário lento e precário é tão ruim ou pior do que um executivo contaminado e um legislativo imundo. Se há uma coisa pior do que um mau juiz, é um juiz sem compromisso com seu ofício. Dos corruptos nem preciso comentar.
4) O Supremo Tribunal Federal é a maior farsa deste país. Um colegiado onde participam Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Tóffoli e o carequinha tucano, onde o relator da Lava-Jato fez campanha aberta por Dilma, onde um usa peruca e o outro é um "juiz de merda", não tem como funcionar senão como balcão de negócios penais de "alto" nível.
5) O mau uso da democracia pode ser observado com clareza absurda na América Latina. Chávez usou a democracia para corrompê-la e agora seu feto maldito usa as forças armadas para liquidá-la de vez. Já o Brasil, abusou da democracia para tungar o estado, para ampliar os feudos malignos e destruir a esperança de milhões. Por isto, não acho que o Brasil poderá ser uma Venezuela. Os bandidos de lá são muito mais fracos do que os bandidos daqui.
6) Os que pedem intervenção militar são apenas pessoas que já extrapolaram a seara da esperança. São pessoas como eu e você que acreditam que só uma entidade externa resolve o problema. Eu entendo os "intervencionistas", não concordo com eles, mas os respeito. Recomendo a todos que façam o mesmo: tenham respeito por irmãos brasileiros que pedem o outro extremo por causa de sua descrença no modelo atual. Eles tem direito de reivindicar.
7) Em relação ao que tratou o item anterior, lembro que tenhamos cuidado com o que queremos, pois podemos receber...Intervenção militar é algo duro e violento. O mundo vai rir ainda mais de nós. Outro detalhe: Quando terminará a tal intervenção? Haverá prisões, exílios, supressão de direitos e garantias? Cuidado com o que se pede...
8) Em 2018, será meu candidato alguém que nunca tenha sido eleito. Quer se livrar de raposas velhas e criadas? Pois vote em gente nova e dê chance aos novos (nada a ver com idade). Vou votar no presidente e no governador que NÃO tornar ministros ou secretários POLÍTICOS MANJADOS, nem tampouco retirá-los do Congresso ou das Assembleias. Ministros e secretários COM ALTO TEOR PROFISSIONAL, reconhecidos por sua competência e seriedade. Senão, NÃO.
9) MBL e outros movimentos acabaram quando vários de seus elementos passaram a ocupar boquinhas aqui ou acolá. Tudo bem, direito deles, liberdade e coisa e tal. Se eu soubesse que o compromisso deles era, de fato, com a missão personalíssima de arrumar emprego, eu teria pensado duas vezes antes de tirar fotos com a turma. Eu não sabia e peço desculpas, de minha parte.
10) Não. Ainda não desisti do meu país. Ainda sou brasileiro e não vou me curvar diante do monstruoso cenário que se criou - e eu também sou responsável por isto, como cidadão! - e também não vou para outro país que jamais será meu e de meus filhos. Aqui eu tenho o meu pendão da esperança e símbolo augusto da paz, mesmo que haja guerra.