terça-feira, 5 de julho de 2016

"Barbárie do estupro"

Escreve o publicitário e jornalista Sérgio Gonzalez:

Débeis mentais da mídia brasileira passaram a disseminar o que chamam de “cultura do estupro”. Entre os muitos exemplos que tenho constatado, assisti a um programa de TV que tratava da “cultura do estupro”. Uma afronta ao significado do que realmente é cultura. É só consultar o Dicionário Aurélio, que assim define cultura:

 “O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade: civilização”. (...) O desenvolvimento de um grupo social, uma nação, etc. que é fruto de esforço coletivo pelo aprimoramento desses valores. Atividade e desenvolvimentos intelectuais: saber, ilustração, saber.” Portanto, a expressão “cultura do estupro” não é apenas errada. É uma aberração linguística. No caso, o correto , é “barbárie do estupro”. Mas a mídia brasileira prefere usar frases de efeito. Ou então quer promover o estupro como um ato cultural.
 Assim, ficaria no âmbito do Ministério da Cultura e seria beneficiada pela Lei Rouanet.


(extraído do blog do prévidi)