quinta-feira, 30 de junho de 2011


Chico Cézar-Compositor, Cantor, Sec.Cultura da Paraíba

CHICO CÉZAR e o FORRÓ DE PLÁSTICO..
Essa polêmica é discutida em todos os cantos do País. Música Sertaneja de Raiz ( São Paulo),Musica Tradicionalista Gaúcha (Rio Grande do Sul) Forró Tradicional ( Paraíba) e em cada canto as mais variadas explicações, justificativas, pessoas “entendidas” dando opiniões, muitas delas ridículas e descabidas de qualquer fundamento histórico. Agora, alguns idiotas , aproveitadores querem crucificar o compositor, cantor, Secretário de Cultura da Paraíba, CHICO CÉZAR por uma declaração que a meu ver, coberta de razão e conhecimento de causa. A polêmica do momento por aquelas bandas é quanto ao forró tradicional e ao que ele chama (muito bem aplicado a meu ver) o” forró de plástico”. Chico Cézar foi ofendido de forma sarcástica por alguns apresentadores de eventos em Campina Grande  quando dos festejos das Festa Juninas naquela região.  Os “entendidos” do assunto alegam que Chico Cézar tem preconceito contra bandas de forro eletrônico e de “não entender o que o povo gosta”. Ô Caras Pálidas...o povo gosta,  o que vcs passam o dia inteiro  tocando em toda a mídia nacional comprada com dinheirinho das gravadoras e editoras, numa coisinha chamada JABÁ para que toda essa porcariada que vcs inventam prá ganhar dinheiro,  seja tocada 24 horas em todos os espaços . A história é sempre a mesma e se repete. O que o Chico Cézar fez e faz todo o dia é apenas defender a Cultura Paraibana totalmente já desvirtuada com essas porcarias todas (mistura de forró com sertanejo, com axé, com rock, com samba, com tudo o que se pode inventar prá ganhar algum) e que vcs. aliciados por políticos de plantão,  festeiros,  empurram goela abaixo dos incautos. Vcs confundem, por ignorantes que são mas, espertos que são, Cultura com “fazer festa”. O problema, haja vista que os dois são necessários, é que o dinheirinho e os espaços onde se deveria  praticar cultura, são sempre desviados sómente para o “fazer festa”, Pois ali, está o rico dinheirinho que vcs precisam para criar essas porcarias todas que inundam, o mercado fonográfico brasileiro. Como o povo vai cantar algo que nunca consegue ouvir, pois vcs. se apossaram de todos os espaços culturais e da mídia toda. Essa Banda Calypso aí que vcs defendem é um exemplo disso. Não pode haver porcaria maior, completamente o inverso do que seja cultura, ou “cultura do nada”, como queiram,  mas para vcs que vivem desses contratos milionários principalmente com Prefeituras em shows para o grande público,cachês milionários que deveriam ser aplicados em ensinamento da verdadeira cultura do povo,  faz sentido sim, defende-la com unhas e dentes. Isso, é apenas o circuito geral do lixo todo que virou a “cultura”  aqui no Brasil. Quase todos os espaços culturais foram fechados . A midia fechou as portas para tudo o que se relaciona com cultura. Tudo é apenas direcionado para o “lixo cultural”, o engano,  no intuito único de coleta de dinheiro para uma meia dúzia de espertos. Isso acontece na Paraíba, Na Bahia, em São Paulo onde os “sertanojos” copiaram a cultura dos Caubóyzinhos americanos (chitãozinhos e xororós da vida) e acabaram com a música sertaneja de Raiz. (segundo esse idiota cantor sertanejo que atende pelo nome de  Leonardo :-“ quem gosta de Raiz é Tatú”). No Rio Grande do Sul, os grupos musicais mais tradicionais foram substiuidos nos bailes dentros dos CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) pelos  “Tchê Musics”, um bando de ridículos rebolando de bombacha côr de rosa em cima dos palcos e cantando coisas que nada tem a ver com Cultura rio grandense. Tudo claro, sempre comandado por meia dúzia de espertos ligados a mídia rio grandense.  E assim, se vai matando a Cultura Geral de todo um povo. E gente prá fazer isso é o que mais tem , pois hoje o aqui e agora,  é o que vale. Dinheirinho em caixa e o consumo do descartável.  Chico Cézar ...se alerte pois vc como alguns que defendem cultura vão ficar aí na Paraíba, falando contra o vento. No Rio Grande do Sul, houve em tempos idos alguns que ficaram também da mesma maneira.  E as coisas vão de mal a pior. É só olhar prá ver. Ou, abrir bem os ouvidos e escutar o que rola nos ares  da “ Cultura Brasileira”.  Bora.....

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