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| apocalipse japonesa |
Tenho estado muito triste acompanhando nossos irmãos japoneses. A catástrofe por eles sofrida é algo que não podemos deixar de lembrar a todo momento. Vontade de deitar e acordar lá, em meio a destruição quase que total de toda a costa noroeste e norte japonesa. Procurar nem que seja só com as mãos por pessoas que com certeza estão lá debaixo dos escombros. Ajudar crianças na busca pelos pais desaparecidos, irmãos, parentes e amigos que não se sabe onde foram parar.
Ontem lia a matéria de um menino japonês com apenas 9 anos de idade, da cidade de Ishinomaki, 130.000 habitantes, totalmente arrasada pelo tsunami. Contava ele o desespero do pai em salvar a família. Todos dentro de um automóvel e procurando uma rua que desse fuga da onda de 7.50 metros de altura que vinha passando por cima de tudo e de todos. Em um determinado momento, ficaram presos dentro de um páteo de estacionamento e a onda os pegou. O carro em que estavam foi arremessado que nem bola de papel para todos os lados. O menino conseguiu abrir uma janela e sair por ela em meio aos destroços. "-...tudo era confusão, pavor. Peguei na mão de meu primo e caímos em meio a um turbilhão de água suja, madeira, carros, roupas, tijolos. Fomos, os dois tragados para o fundo do lamaçal. Consegui segurar a mão de me primo por alguns instantes até que não tive outro jeito senão largá-lo. Me agarrrei num telhado e fiquei quietinho lá até me acharem...", dizia ele.
Ontem lia a matéria de um menino japonês com apenas 9 anos de idade, da cidade de Ishinomaki, 130.000 habitantes, totalmente arrasada pelo tsunami. Contava ele o desespero do pai em salvar a família. Todos dentro de um automóvel e procurando uma rua que desse fuga da onda de 7.50 metros de altura que vinha passando por cima de tudo e de todos. Em um determinado momento, ficaram presos dentro de um páteo de estacionamento e a onda os pegou. O carro em que estavam foi arremessado que nem bola de papel para todos os lados. O menino conseguiu abrir uma janela e sair por ela em meio aos destroços. "-...tudo era confusão, pavor. Peguei na mão de meu primo e caímos em meio a um turbilhão de água suja, madeira, carros, roupas, tijolos. Fomos, os dois tragados para o fundo do lamaçal. Consegui segurar a mão de me primo por alguns instantes até que não tive outro jeito senão largá-lo. Me agarrrei num telhado e fiquei quietinho lá até me acharem...", dizia ele.
Termina dizendo: " - Estou à procura dos meus pais, meus irmãos, pois tenho a esperança que ainda estejam vivos em algum abrigo." E o garoto andava de abrigo em abrigo, com duas placas à procura dos seus. Uma cena pra lá de dantesca. Com isso, quero alertar aos homens de bom coração: o sofrimento dos japoneses não é só deles!! Não é só das pessoas que estão lá neste instante passando fome e frio, pois o desastre foi de proporções inimagináveis. O "pós" a um desastre de tal envergadura necessitará da ajuda de todos em todos os cantinhos do mundo. Nem que seja orando por eles. Pois a fé remove dificuldades. E no mínimo fará que nossos irmãos tenham a esperança de dias melhores. Eles precisam!!!
Até amanhã meus queridos. Fiquem com Deus.
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